quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

de tarde naquela cidade toureira, com gatos pedindo migalhinhas, parados como crianças que pedem morlon me deitei e pedi pra não correr mais esse tempo.

minha janela

Pouco antes de sua morte, dizia adorar apenas os gatos que circulavam por sua casa e pensava profundamente sobre caviar.
Mas tudo aquilo durava imensidão de horas, não adiantava.
Foi namorado gentil, marido, pai de gerações sinistras. Foi querido, na Antigüidade, da mãe de João-César e na Meia Idade foi amado da bela Olímpia brasileira. Casou no Brabante com a filha de um mercador. Tinha entrevistas lânguidas com Fredegonda, que assassinou duas gerações. Era o namorado das frescas serenatas das mulheres dos mercadores de Taubaté. Agora está lá, perdidinho no pobre buraquinho que antes era de puta rei.